Segundo a delação, a submetralhadora MP5 teria desaparecido após um incêndio no paiol do Bope. Ele relatou que várias armas foram extraviadas durante o incidente, e a MP5 acabou nas mãos de uma pessoa desconhecida.
Essa pessoa conseguiu realizar a manutenção da arma e, posteriormente, a vendeu para Ronnie Lessa. Élcio afirmou que não sabe a identidade do fornecedor da arma, mas suspeita que tenha sido alguém que estava na ativa durante o ocorrido do incêndio no paiol.
No depoimento, que já foi homologado pela Justiça, Élcio confessou sua participação no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além de fornecer detalhes sobre a ação criminosa. Segundo sua declaração, o ex-policial reformado Ronnie Lessa foi o responsável pelos disparos durante o crime.
O ex-policial militar Élcio Queiroz declarou em depoimento à Polícia Federal (PF) que a submetralhadora utilizada nos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, pertencia ao Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Essa revelação ocorreu durante sua colaboração premiada com as autoridades.